Satisfazendo a minha compulsão por resenhar e dar opinião sobre quase tudo, criei esse blog para registrar O QUE DE MAIS RELEVANTE E DIVERTIDO é produzido pela raça humana e que tenha me emocionado. Assim satisfaço minha outra compulsão: Compartilhar - AFINAL, É MUITO BOM FALAR DAS COISAS QUE GOSTAMOS. (Aliás, para filtrar somente um assunto, clique no final do texto, em MARCADORES, na palavra-chave desejada. Exemplo: Clique em LIVROS ou KEN PARKER para ver somente esse assunto)
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quinta-feira, 25 de outubro de 2012
RESENHA - BLUEBERRY 10 - O GENERAL DOS CABELOS AMARELOS
Álbum 10 - Le Général Tête jaune - General Golden Mane (C&G / 1971)
Sinopse:
Sendo obrigado a seguir em campanha de extermínio dos povos indígenas sob o comando do General Alliston, Blueberry passa por todo tipo de provação, enquanto tenta ficar vivo.
A cada combate, vemos um General enlouquecido dando ordens das mais estapafúrdias, onde vislumbramos que ele parece viver em um mundo imaginário de fantasias heróicas, atropelando a tudo e a todos em seu ódio cego.
Aproveitando a vantagem das estratégias tresloucadas do general, os índios se reagrupam e iniciam o confronto aos soldados desesperados.
Apesar de mergulhados numa perseguição desigual, Alliston ainda insiste em perseguir Blueberry, demonizando-o e culpando-o de tudo o que ocorre de ruim, chegando a dar-lhe ordem de fuzilamento por traição.
-x-
Esses últimos episódios escritos por Charlier, têm uma característica em comum: Muitas vezes, personagens influentes, com poder de decisão e comando são completamente estúpidos, causando muita destruição ao seu redor.
Obviamente foram inspirados na vida real, onde todos já vimos personagens assim.
Isso nos obriga a meditar num assunto:
Por que pessoas tão idiotas conseguem tanto poder? Será que eles chegam "lá em cima" por pura impetuosidade ?
Pior que talvez sim, já que por PENSAREM POUCO e QUEREREM TANTO, terminam chegando aonde querem por pura "energia" de seus ímpetos, e consequente medo de seus antagonistas, que logo saem da sua frente, abrindo passagem, evitando confronto com tão tolo, porém perigoso ser.
Tais situações invocam o antigo adágio:
"Não deixai os que tem senso ficarem sujeitos aos que não tem"
Nota 10
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RESENHA: BLUEBERRY 09 - NA PISTA DOS SIOUX
Álbum 09 - La Piste des sioux - The Trail of the Sioux (Charlier & Giraud / 1971)
Sinopse:
Escapando da aventura anterior com o dinheiro da companhia, Blueberry o enterra antes de ser capturado pelo grupo de Steel Fingers, enquanto seus amigos Jim e Red retornam sãos e salvos à companhia.
Enlouquecido pela cobiça, Steel Fingers faz todo tipo de promessas aos índios, no intuito de ficar com todo o dinheiro dos malotes, enquanto caça por Blueberry.
Entre tantas idas e vindas, quando enfim Blueberry retorna sem o dinheiro, os trabalhadores da região o persegue para linchamento sumário, pois todas as "evidências" indicariam que ele roubou os malotes de pagamento.
Nesse meio tempo, as tropas do prepotente Gen. Allister, um sanguinário desprezível, chegam prontas a exterminarem as nações índias. Para evitar supresas, Alliston trata logo de se livrar de Blueberry, pacifista convicto, encarcerando-o para impedir suas ações anti-guerra.
Para Steel Fingers, tudo parece dar certo...
-x-
Poucas vezes um herói foi tão injustiçado no mundo da ficção! Nesse episódio, vemos o Tenente lutar tanto, e tão bravamente... mas quase sem ser reconhecido. Seus esforços parecem vãos em meio ao caos do violento oeste e seus homens truculentos e selvagens.
A guerra vem à galope, não tem jeito! Sabemos que todo esforço tende a dar em nada, já que historicamente, conhecemos qual é o destino das nações indígenas.
Mesmo sem saber o que vai acontecer no desfecho no próximo número, podemos apenas afirmar uma coisa: Blueberry vai sofrer! E muito...
Nota 10
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
RESENHA: BLUEBERRY 08 - O HOMEM DO PUNHO DE FERRO
Álbum 08 - L'Homme aux poings d'acier - Steel
Fingers (Charlier & Giraud / 1970)
Sinopse:
O avanço da construção da estrada de ferro está comprometido, depois de perderem o trem de mantimentos. Enquanto isso, massacres são perpetrados pelos índios nos arredores.
O Tenente Blueberry é incumbido, junto com o velho Jim McClure e o bom Red Neck, de ir buscar outro trem antes que a fome e o desespero chegue aos acampados.
O que Blueberry não sabia, era que o odiado bandido Steel Fingers estava solto e orquestrando uma ofensiva contra a companhia, se mancomunando com os índios, semeando mentiras, ódio e destruição.
-x-
Um enredo muito bem amarrado, que nos mostra uma grande aventura totalmente inventada, mas carredada de cores realistas.
A longa e espetacular sequência do ataque ao trem é de tirar o fôlego, com praticamente todos os elementos de ação possíveis ocorrendo em frenética sequência, delineada com maestria por Charlier e bem graficamente registrada pela pena de Giraud.
Para nunca mais esquecer.
Nota: 10
RESENHA: BLUEBERRY 07 - O CAVALO DE FERRO
Álbum 07 - Le Cheval de fer - The Iron Horse (Charlier & Giraud / 1970)
Sinopse:
Convocado para ajudar nas negociações entre importante companhia de estradas de ferro e os índios, Blueberry se vê às voltas com seu novo vilão: Steelfingers, o Mão-de-Ferro, fascínora que faz parte de um bando de sabotadores contratados pela companhia rival para provocar instabilidades na tênue paz com as nações indígenas.
Uma tarefa relativamente fácil, provocar a guerra, é logo conseguida graças à matança de búfalos pelos bandidos, desencadeando a ira dos pele-vermelhas contra a linha férrea em construção.
Um violento ataque ao comboio com armas e alimentos é efetivado, deixando o acampamento da companhia com apenas poucos dias de víveres básicos.
Somente Blueberry tem a experiência para enfrentar tanta vilania orquestrada.
-x-
Início de um novo arco, que se estende até o número 10, vemos mais uma vez, Blueberry suando a camisa, correndo contra o tempo e tentando a todo custo conter a formalização de uma guerra sangrenta entre brancos e índios.
Uma bela reconstituição de época, em cenários belíssimos, cheio de detalhes, verdadeiros quadros campestres, grandes palcos, onde vemos as duas companhias disputando o avanço por terras que afinal têm donos, tornando delicada a construção das estradas de ferro.
Aqui temos um vilão perigosíssimo, extremamente inteligente, àte à altura da argúcia de Blueberry, para deleite dos leitores.
Nota: 10
domingo, 21 de outubro de 2012
RESENHA: KEN PARKER 05 - CHEMAKO, AQUELE QUE NÃO SE LEMBRA
SINOPSE:
Vivendo sem memória na floresta, Ken Parker passa a conviver com os índios locais, se casando com a sqwaw Tecumseh e enfrentando violentos soldados, em meio a uma guerra encarniçada.
Nesse ambiente, Belle McKeever, uma jovem branca, esposa de um médico, sobrevive a um massacre de um grupo de soldados e é capturada para ser esposa índia.
-x-
Mais um clássico, para muitos uma das melhores de G. Berardi, onde violência, lirismo e fortes emoções permeiam toda essa bela história, além de tudo divertida. Inesquecível...
O escritor mostra seu incrível poder de síntese: Como se consegue colocar tantos elementos em apenas 100 páginas? UMA EPOPÉIA!!!
Nota 10
Link para compra na Amazon: https://amzn.to/45sSu6s
RESENHA: BLUEBERRY 06 - O HOMEM DA ESTRELA DE PRATA
Álbum 06 - L'Homme à l'étoile d'argent - The Man with the Silver Star (Charlier & Giraud / 1969)
Sinopse:
Graças ao bom velhinho Jim McClure, Blueberry é enviado de Fort Navajo para pacificar a cidade de Silver Creek, onde os violentos irmãos Bass aterrorizam a todos, matando os xerifes que assumem, mantendo a população submissa aos chefões locais.
Sempre implacável e cheio de truques, Blueberry cai como um raio sobre a bandidagem, mas sem sair dos contornos da lei. Simplesmente perfeito!
-x-
Final do arco Fort Navajo, apesar de ser uma trama praticamente isolada dos 5 primeiros números, podemos considerar uma nova aventura, com princípio, meio e fim num só álbum.
Alternando momentos de tensão e de comédia, a história nos mostra o estilo durão de Blueberry com marginais impiedosos: Ele simplesmente sai prendendo todo mundo que precisa, se valendo de uma atitude tão poderosamente reta, que logo inspira confiança e consegue alguns ajudantes.
Mais uma vez, como na vida real, não podemos antever os acontecimentos, deixando o leitor repleto de expectativas, e um registro perene na memória.
Nota: 8
sábado, 20 de outubro de 2012
RESENHA: BLUEBERRY 05 - A PISTA DOS NAVAJOS
Álbum 05 - A Pista dos Navajos - La Piste des Navajos (Charlier & Giraud / 1969)
Sinopse:
Em talvez sua mais perigosa missão nesse arco, em seu clímax, Blueberry e seu novo parceiro, o divertido McCloud enfrentam de maneira suicida os obstáculos para sabotar um carregamento mexicano de munições aos apaches, ainda em pé de guerra.
Usando muitos subterfúgios, inteligência e muita lábia, Blueberry consegue arrastar vários personagens em suas idéias ousadas contra o violento bando do traficante Almendariz.
Ainda por cima, é preciso contactar o grande chefe Cochise, devolvendo-lhe o bastão e a mensagem de paz do presidente, sendo que Águia Solitária (Quanah, o caolho) vai fazer de tudo para que a guerra não seja interrompida.
-x-
Do dramático e realista, ao escapista e aventuresco, Charlier nos roteiriza uma história repleta de nuances e temperos incomuns, nos deixando sem saber o que vai acontecer. Nada aqui é clichê ou óbvio, e o prazer da leitura atinge um nível insuperável.
A metade final, quando nossos heróis invadem a mina abandonada em San Feliu, nos remete aos seriados do início do século 20 e aos filmes que os homenageiam, como os de Indiana Jones...
NOTA:10
RESENHA - BLUEBERRY 04 - O CAVALEIRO PERDIDO
Álbum 04 - Le Cavalier perdu - Mission to Mexico/The Lost Rider (Charlier e Giraud / 1968)
Sinopse:
Retornando de sua perigosa missão de trazer um telegrama do presidente com importantes instruções para o General Crook, o Tenente Craig cai em mãos apaches e é torturado para revelar o conteúdo cifrado, com a decisão presidencial que vai alterar o rumo da guerra iminente.
Em mais um momento de inspiração, Blueberry pede autorização para tentar resgatar o cavaleiro perdido, já que não tinham mais nada a perder, com a guerra se aproximando e centenas de vidas prontas a serem ceifadas, valia a pena o esforço.
Numa segunda etapa, é preciso que Blueberry tente contato com o Tenente Crowie, já debandado para o lado apache, numa desesperada tentativa de ajudar a convencer o grande chefe Cochise de um acordo de paz.
-x-
Contando apenas com seus dois fiéis amigos, o Tenente Crowie e o bom velhinho Jim McClure, Blueberry passa por tanto perigo quanto possível a um personagem, em meio a toneladas de perseguições e até mesmo torturas.
Blueberry, como sempre cheio de artimanhas, nos dá uma aula no bom estilo do faroeste de como perseguir pistas, além de como despistar os perseguidores.
Muitos novos personagens são apresentados nesse episódio. Temos um grupo de sulistas, liderados por Kinball e Finlay, e o ainda maior e mais perigoso bando liderados pelo mexicano General Almendariz, que simplesmente decreta o enforcamento sumário de nosso herói.
Definitivamente, Blueberry agindo sempre de maneira altruista, parece sempre estar em situações cada vez mais perigosas, fazendo dele, talvez o maior e mais contagiante dos bravos.
NOTA: 9
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
RESENHA: KEN PARKER 04 - HOMICÍDIO EM WASHINGTON
SINOPSE:
Viajando em busca de ajuda para a causa índia, Ken Parker e um Senador de origem índia fazem memorável discurso em Washington, desencadeando um atentado que vai mudar para sempre a vida de nosso herói.
-x-
Aqui Ken conhece seu maior inimigo, Donald Welsh, que por anos consegue sempre escapar das mãos da justiça. A ambientação do artista Milazzo é magistral, numa recriação de época repleta de nuances, um deleite para os olhos. Um clássico em todos os sentidos.
Nota 10
RESENHA: KEN PARKER 03 - OS REVOLUCIONÁRIOS
SINOPSE:
Um grupo de cavaleiros empreende uma fuga em massa de uma penitenciária e engendra um plano para atacar e roubar um trem.
Viajando nesse trem, Ken Parker se envolve na violenta perseguição e ajuda na luta contra o bando organizado.
-x-
Muita ação, personagens inesquecíveis, uma história com início em clima de "penitenciária" e final no bom estilo do velho oeste.
Nota 10
RESENHA: KEN PARKER 02 - MINE TOWN
SINOPSE:
Com seus amigos militares, Ken enfrenta uma cidade dominada por um gângster, que controla um bando de desordeiros arrogantes.
A tensão explode no bar, quando mesmo querendo apenas diversão, nossos heróis são marcados para morrer.
-x-
Aqui vemos que ninguém é mais determinado a fazer justiça do que Ken Parker, numa atitude espetacular num final explosivo. Bom demais!
Nota 10
domingo, 14 de outubro de 2012
RESENHA - BLUEBERRY 03 - ÁGUIA SOLITÁRIA
Álbum 03 - Águia Solitária - Lone Eagle (Charlier e Giraud / 1967)
Sinopse:
Continuando o arco em 6 números, vemos que uma vez resgatado o menino branco, Blueberry recebe a missão de comandar um comboio com 30 soldados para levar armas ao General Crooc em Camp Bowie, onde estão sendo feitos os preparativos para a guerra.
Blueberry tem esperanças de além de entregar os equipamentos, explicar ao General o mal-entendido quanto aos massacres e evitar uma guerra desnecessária, já que, como vimos nos episódios anteriores, os índios são inocentes.
Durante a perigosa marcha, um enorme grupo de apaches os caça implacavelmente, numa longa e sangrenta perseguição, e é preciso muita perspicácia e bravura para que cheguem ao seu destino, o que parece ser algo impossível.
-x-
Cada vez mais, a saga se supera, e vemos nesse episódio, muita ação e aventura de qualidade, numa história onde o foco é uma longa fuga, em que nosso herói precisa usar de toda sua astúcia, se valendo de muitos truques para enganar os impacáveis apaches.
Ponto para a inventividade do escritor Charlier, que obviamente pesquisou bastante para conseguir nos brindar com tão espetacular e plausível recriação do oeste distante, numa aura mítica inesquecível, similar aos melhores fimes clássicos do gênero.
Diversos novos personagens marcantes nos são apresentados, em especial Quanah, o Águia Solitária, um perigoso líder indígena que se torna o pior inimigo de Blueberry.
A longa e violenta perseguição, cheia de reviravoltas, culmina com um antológico final, onde a tensão do leitor torna impóssível parar de ler, pois não se pode imaginar como nossos heróis vão escapar de tão assustadora situação.
NOTA: 10
sábado, 13 de outubro de 2012
LISTA DE PERGUNTAS A UM ALIENÍGENA
- 01- Talvez eu perguntasse se eu não poderia ir com eles...
- 02- Se eles podem nos ceder um tipo de mapa das civilizações que eles conhecem e quais suas características.
- 03- Se eles comprovaram a existência de coisas não provadas, tipo alma, premonições, espíritos ou Deus(es).
- 04- Se eles sabem a origem do universo ou mesmo da vida no cosmo. De quebra qual exatamente seria a origem dos homens e dos seres da terra?
- 05- Se pra adiantar, podiam nos ceder uma formulinha básica da imortalidade. (Pelo menos para mim, pois sou obcecado por isso).
- 06- Se o Universo é infinito e o tempo também... e quantas dimensões existem realmente.
- 07- O Ser humano tem algum poder latente para ser liberado ou descoberto?
- 08-Qual é a maior descoberta que está ao alcance dos homens e ele ainda não fez?
- 09-Em sua infinita sabedoria e conclusões: Qual o porvir do universo? (Praticamente igual a "Qual o sentido da vida?", eu sei, mas essa eu não resisto)
- 10- Se nos monitoram a muito tempo e se podem nos ceder as "anotações" históricas para nosso acervo (Só aí teríamos as mais preciosas das respostas a perguntas ancestrais: A Atlântida existiu? Cadê a Biblioteca de Alexandria? Jesus realmente existiu e aconteceu tudo aquilo? etc...)
FANTASIA-MOR: BEIJANDO TODAS AS DEUSAS DO MUNDO
Existem no mundo , uns 4.000.000.000
de mulheres . QUATRO
BILHÕES !!!!. Meu
Deus , quanta fartura !!!!
Alguém imagina uma riqueza maior
do que esta? Todos os
meus instintos ficam
instigados, e isso atiça a minha
imaginação .
Sabe
E se
Vamos aos cálculos :
Temos à
Preparem os beiços ...
Se mandarmos elas fazerem fila ,
e formos beijar cada uma por
uns bons 5 minutos ,
poderíamos aproveitar bem cada
uma dessas boquinhas lindas.
Façamos as contas .
A 5 minutos cada beijo vamos ter :
12 Bocas por hora
288 Por dia !!!
8.640 Por mês !!!
105.120 Por ano !!!
EM SUMA: 19 anos beijando
24 horas sem
parar !!!! Isso
é impraticável !!!! EU
MOOORRO!!!!
Vamos organizar essa orgia
“buco-lingual”: Temos que dormir ,
comer , fazer outras coisas .
Então podemos separar somente
umas 8 horas por dia
pra nossa missão ,
ou seja 1/3 do dia (igual
ao tempo de um emprego ).
Aí os 19 anos viram 57!!!
Finalizando:
57 anos beijando 2 milhões de mulheres maravilhosas, cada uma por longos 5 minutos
...Sei ou não
sei criar fantasias ? O céu perde!
RESENHA - BLUEBERRY 02 - TEMPESTADE NO OESTE
Álbum 02 - Tempestade no Oeste (Charlier e Giraud / 1966)
Sinopse:
Dando prosseguimento ao episódio anterior, nossos heróis se vêem acuados no Forte Navajo, enquanto as tribos Apaches desenterram a machadinha de guerra e se preparam para um devastador ataque final, em represália a massacres de famílias indígenas inocentes pelo equivocado e truculento exército.
Nesse clima desesperador, os bravos Tenentes Blueberry e Crowe, espertos como o diabo, resolvem resgatar o menino sequestrado pelos mexicanos, para depois negociar a paz entre os brancos e os apaches, liderados por Cochise.
-x-
Muita ação e adrenalina numa história pulsante e sensacional! Aqui vemos a criatividade de Blueberry (e consequentemente de seu autor, Charlier) em meio a truques e artimanhas, além de atitudes heróicas sem par.
Destaque para o personagem mestiço do Tenente Browe, que muda totalmente o desenrolar da trama, com sua inteligência e valentia.
NOTA: 09
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
RESENHA: KEN PARKER 01 - VINGANÇA/RIFLE COMPRIDO
SINOPSE:
Ken Parker, um caçador de peles de Montana e também guia do exército, perde o irmão caçula, que é escalpelado durante um assalto. Inicia-se assim uma caçada aos cruéis bandoleiros. Nesse interim, Ken conhece alguns amigos novos no Forte Browning, tudo isso em meio à guerra contra tribos de índios hostis.
-x-
Uma boa estréia, onde o herói nos é apresentado como "gente boa", mas também bastante duro e disposto a tudo, quando necessário.
O que eu mais apreciei de cara no personagem Ken Parker é que ele é "sem pose". Não tem o jeito machão do típico herói dos westerns.
Giancarlo Berardi se esmera em nos mostrar um cara comum, que podia até ser um leitor comum dos tempos de hoje, porém com um grande caráter.
"Bom, mas não tolo", ele explode quando é preciso e nos brinda com uma ação mais intensa do que o normal, já que sempre é surpreendente quando um homem comum age heroicamente.
Apenas estranhamos o jeito desgrenhado e barbudo, como se fosse um herói velho, mas logo acostumamos ao visual incomum.
Uma leitura para não esquecer, e que fica com um gosto de "quero mais", daí ser um bom começo de uma série.
Nota 10
COLEÇÃO KEN PARKER
Depois de mais de 30 anos, resolvi voltar a ler meu gibi favorito: KEN PARKER. Tudo porque AGORA que eu consegui completar a coleção clássica (de 1 a 59-62 + especiais).
Início da história:
Eu tinha uns 16 anos (hoje tenho 48) quando li o primeiro Ken Parker. Era a edição CAÇADA NO MAR, que vi numa banca de jornal, e logo comprei por causa da capa remetendo a uma aventura tipo Mobby Dick, que eu sempre fui fã. Ainda mais que era algo diferente! Faroeste e baleias?
E o melhor de tudo é que o cara não posava de herói. Era um homem comum, e seu único "poder" era a retidão de caráter.
A-D-O-R-E-I a história, e logo procurei os primeiros números nas bancas-sebo, completando assim meu início de coleção. Daí pra frente era só ir comprando todo mês.
Mas foi uma coleção atribulada, pois vários amigos sistematicamente me cercavam e levavam todos os meses para ler emprestado, rabiscando e amassando, fazendo com que hoje em dia seu estado seja tão deplorável.
Ainda por cima, no meio da coleção, eu PERDI TUDO, pois meu pai fez o favor de vender tudo num sebo!!!!
Sorte que eu agi rápido, e no mesmo dia corri pela cidade, localizando e comprando tudo de volta!!!
O fato é que a coleção nunca foi até o final (número 59), pois a Editora Vecchi faliu! Ficando eu muitos anos sem saber o que houve, se havia mais histórias ou não... horrível não haver internet naqueles tempos... Só sei que parou no 53.
Vários anos depois, esbarrei numa banca com o lançamento da BEST NEWS continuando a história!!! ALEGRIA TOTAL!!! KEN PARKER VOLTOU!!!
Ledo engano... a alegria só durou 2 números, e nosso herói SUMIU do mapa de novo. E lá se vão mais alguns anos...
Eu já tinha deixado pra lá... só sabia que iria para sempre reler meus adorados 55 exemplares épicos.
Um dia, um amigo do trabalho foi numa feira de gibis e comprou para mim a edição especial com uma ótima história em aquarela colorida!!! E ainda tinha mais uma história em preto e branco! E tudo em tamanho grande, com papel especial! COISA MAIS LINDA! Eu mal pude acreditar (Obrigado, Ronaldo)
Fiquei uns meses antenado, rodando pelas livrarias e bancas, mas nada pude constatar sobre possíveis lançamentos "Kenparkeanos".
Larguei mão de novo. E assim se passaram mais alguns anos...
Um dia, vi numa livraria a reedição da TAPEJARA (TENDÊNCIA), em tamanho grande, original da Itália. Era começando do 1 de novo, e ERA MEIO CARO!!! Não comprei, pois estava meio ruim do bolso. Resolvi ficar olhando de tempos em tempos até chegar os números que eu não tinha e comprar só esses... Só que terminei perdendo-os, e só muito mais tarde foi que descobri que acabava no 59, e que tinha outras edições especiais que eu tinha perdido também... TRISTEZA TOTAL... larguei mão de novo. Quem sabe vou achando nos sebos como eu fazia com BLUEBERRY, ASTERIX e MORTADELO E SALAMINHO?
Um dia finalmente, outra série do Ken foi lançada com histórias inéditas em formatinho, pela editora Mythos, e assim adquiri mais 18 deles...
Foi para mim um renascimento dos bons tempos, comprando periodicamente, mas durou pouco...
Enfim, achei na internet alguns scans virtuais que eu não tinha.
E vi vendendo os 4 números finais que eu NUNCA TINHA LIDO, finalizando a saga inicial clássica até o 59.
Fiz meu pedido na COMIX, pedindo de novo o número 1 em formatão TAPEJARA, mais o 56, 57 58 e 59, além do UM PRÍNCIPE PARA NORMA, considerado praticamente o 60 da saga.
Assim, entre meus clássicos gibis já velhinhos e rasgadinhos, entre os novos formatinhos, entre minha nova aquisição em formatões, mais os virtuais que baixei, EU ACHO QUE AGORA TENHO TODOS OS KEN PARKERS QUE JÁ SAÍRAM EM PORTUGUÊS!!! FINALMENTE!!!!
Agora, feliz da vida, resolvi ler tudo desde o início... resisti bravamente a querer ler os 4 últimos para mim ainda inéditos, mais os especiais também nunca lidos.
Chegou a hora, e estou nas nuvens... BERARDI NA VEIA...
Acho que até vou fazer resenhas...
AGOSTO/2011
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Início da história:
Eu tinha uns 16 anos (hoje tenho 48) quando li o primeiro Ken Parker. Era a edição CAÇADA NO MAR, que vi numa banca de jornal, e logo comprei por causa da capa remetendo a uma aventura tipo Mobby Dick, que eu sempre fui fã. Ainda mais que era algo diferente! Faroeste e baleias?
E o melhor de tudo é que o cara não posava de herói. Era um homem comum, e seu único "poder" era a retidão de caráter.
A-D-O-R-E-I a história, e logo procurei os primeiros números nas bancas-sebo, completando assim meu início de coleção. Daí pra frente era só ir comprando todo mês.
Mas foi uma coleção atribulada, pois vários amigos sistematicamente me cercavam e levavam todos os meses para ler emprestado, rabiscando e amassando, fazendo com que hoje em dia seu estado seja tão deplorável.
Ainda por cima, no meio da coleção, eu PERDI TUDO, pois meu pai fez o favor de vender tudo num sebo!!!!
Sorte que eu agi rápido, e no mesmo dia corri pela cidade, localizando e comprando tudo de volta!!!
O fato é que a coleção nunca foi até o final (número 59), pois a Editora Vecchi faliu! Ficando eu muitos anos sem saber o que houve, se havia mais histórias ou não... horrível não haver internet naqueles tempos... Só sei que parou no 53.
Vários anos depois, esbarrei numa banca com o lançamento da BEST NEWS continuando a história!!! ALEGRIA TOTAL!!! KEN PARKER VOLTOU!!!
Ledo engano... a alegria só durou 2 números, e nosso herói SUMIU do mapa de novo. E lá se vão mais alguns anos...
Eu já tinha deixado pra lá... só sabia que iria para sempre reler meus adorados 55 exemplares épicos.
Um dia, um amigo do trabalho foi numa feira de gibis e comprou para mim a edição especial com uma ótima história em aquarela colorida!!! E ainda tinha mais uma história em preto e branco! E tudo em tamanho grande, com papel especial! COISA MAIS LINDA! Eu mal pude acreditar (Obrigado, Ronaldo)
Fiquei uns meses antenado, rodando pelas livrarias e bancas, mas nada pude constatar sobre possíveis lançamentos "Kenparkeanos".
Larguei mão de novo. E assim se passaram mais alguns anos...
Um dia, vi numa livraria a reedição da TAPEJARA (TENDÊNCIA), em tamanho grande, original da Itália. Era começando do 1 de novo, e ERA MEIO CARO!!! Não comprei, pois estava meio ruim do bolso. Resolvi ficar olhando de tempos em tempos até chegar os números que eu não tinha e comprar só esses... Só que terminei perdendo-os, e só muito mais tarde foi que descobri que acabava no 59, e que tinha outras edições especiais que eu tinha perdido também... TRISTEZA TOTAL... larguei mão de novo. Quem sabe vou achando nos sebos como eu fazia com BLUEBERRY, ASTERIX e MORTADELO E SALAMINHO?
Um dia finalmente, outra série do Ken foi lançada com histórias inéditas em formatinho, pela editora Mythos, e assim adquiri mais 18 deles...
Foi para mim um renascimento dos bons tempos, comprando periodicamente, mas durou pouco...
Enfim, achei na internet alguns scans virtuais que eu não tinha.
E vi vendendo os 4 números finais que eu NUNCA TINHA LIDO, finalizando a saga inicial clássica até o 59.
Fiz meu pedido na COMIX, pedindo de novo o número 1 em formatão TAPEJARA, mais o 56, 57 58 e 59, além do UM PRÍNCIPE PARA NORMA, considerado praticamente o 60 da saga.
Assim, entre meus clássicos gibis já velhinhos e rasgadinhos, entre os novos formatinhos, entre minha nova aquisição em formatões, mais os virtuais que baixei, EU ACHO QUE AGORA TENHO TODOS OS KEN PARKERS QUE JÁ SAÍRAM EM PORTUGUÊS!!! FINALMENTE!!!!
Agora, feliz da vida, resolvi ler tudo desde o início... resisti bravamente a querer ler os 4 últimos para mim ainda inéditos, mais os especiais também nunca lidos.
Chegou a hora, e estou nas nuvens... BERARDI NA VEIA...
Acho que até vou fazer resenhas...
AGOSTO/2011
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LISTA DE 10 LIVROS FAVORITOS (Que são 12)
01-A
|
Sigmund Freud
|
|
02-A
|
Will Durant
|
|
03-O
|
Carl Sagan
|
|
04-Os
|
Euclides da
|
|
De
|
||
05-A
|
Érico Veríssimo
|
|
06-Náufragos, Traficantes e Degredados
|
Eduardo Bueno
|
|
Nossas
Uma
|
||
07-O
|
Michael Collins
|
|
Uma
|
||
08-Cosmos
|
Carl Sagan
|
|
09-Grandes
|
||
É
|
||
10-O
|
Arthur C. Clarke
|
|
Uma
|
||
11-2001, Uma
|
Arthur C. Clarke
|
|
O
|
||
12-Deus, Um Delírio
|
Richard Dawkins
|
|
Um livro que eu gostaria de ter escrito! Muito incisivo, e
realmente nos convence porque devemos ser ateus.
O autor, apesar de declaradamente agressivo com o assunto, explica o porque de não ter de usar luvas de pelica. Ele argumenta com brilhantismo que não tem porque a religião se apropriar do verniz de respeitável e inquestionável. DEVEMOS SIM CRITICAR O QUE ELA TEM DE RUIM (Quase tudo afinal). Quem deu poder à religião de poder falar mal de tudo que não seja dela? INCRÍVEL QUE POR EXEMPLO EVANGÉLICOS JULGAM CATÓLICOS DESTINADOS AO INFERNO!!!! Em saborosos capítulos que simplesmente NÃO DÁ PRA PARAR DE LER, chegamos no final imbuídos da verdade óbvia de que o homem só piorou quando adotou crendices como filosofia de vida, mas MUITO MAIS PARA APRESENTAR UM VERNIZ DE DECÊNCIA do que por filosofia mesmo. TER MAIS DE 95% DE RELIGIOSOS ENTRE NÓS É UMA VERGONHA PARA UMA RAÇA DITA INTELIGENTE, porém, no horizonte vejo vestígios de perdão para essa massa, já que ninguém tem tanta culpa assim de ser “histérico”. |
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