quinta-feira, 21 de março de 2013

RESENHA: A IDENTIDADE BOURNE

O BLU-RAY DA PENÍNSULA IBÉRICA VEM COM O SUBTÍTULO "RENASCIDO EM PERIGO"

THE BOURNE IDENTITY - A IDENTIDADE BOURNE
Espionagem/Thriller/Policial/Ação
País: EUA - 2002
Diretor: Doug Liman
Com Matt Damon, Franka Potente, Chris Cooper, Julia Stiles, Clive Owen, Brian Cox, etc

SINOPSE:
Jason Bourne acorda sem memória, após ser resgatado por um pesqueiro em pleno mar.

Estava quase morto, ferido nas costas por vários tiros, mas sobrevive. Dias após se recuperar, parte em busca de sua origem.

Logo ele se vê perseguido pela polícia e por agentes assassinos, que a todo custo tentam eliminá-lo.

Aos poucos, suas habilidades, aparentemente de agente também, vão aflorando, ajudando-o na luta para resolver a grande enrascada em que se encontra.

-x-

Excelente trama, bem amarrada e verossímil, baseada no ótimo livro de Robert Ludlum, que redefine o estilo "filme de espião". É uma pena que ele tenha morrido antes do filme ser lançado.

O personagem Jason Bourne (JB, coincidência, né?) se apresenta bastante convincente, e apesar de implacável, demonstra uma humanidade que nos cativa e por isso nos identificamos.

A diversão salta da escala, e nos pegamos todos vibrando e torcendo durante as várias cenas de ação.

Para mim, os momentos mais eletrizantes são quando Bourne faz mano-a-mano com outro agente treinado.

São dois assassinos com habilidades equivalentes, em franca determinação de um detonar o outro.

É um vale-tudo violentíssimo, onde tudo vira arma, com uma edição inovadora e numa dosagem não exagerada, mas que quando explode, fica espetacular!

A partir desse filme, todos passaram a imitá-lo no estilo, até mesmo das lutas, com muitos cortes rápidos em várias câmeras, em vários ângulos.

Se bem que, por exemplo no caso dos filmes do Batman de Christopher Nolan, a tentativa falha, e temos então cenas de lutas toscas, muito fragmentadas e deixando a desejar.

"A Identidade Bourne" é tão perfeito, desce tão redondo, que nem se espera ter continuação.

Qual não foi então a minha surpresa, ao descobrir que elas viriam, e que seriam também excelentes.

Resenhá-las-ei em seguida, já que adquiri o box "THE ULTIMATE BOURNE", com a trilogia inicial.

Nota 9


A CAIXA BRITÂNICA VEM COM LEGENDAS EM PORTUGUÊS.


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RESENHA: O QUINTO ELEMENTO



The Fifth Element - O Quinto Elemento
Fantasia/Ficção Científica/Ação/Comédia
País: França - 1997
Diretor: Luc Besson
Com Bruce Willis, Milla Jovovich, Gary Oldman, Ian Holm, Chris Tucker, etc

Sinopse:
Na terra do século 23, entre carros voadores e contrabandistas alienígenas, um padre representante de uma antiga ordem mística, precisa encontrar 4 pedras místicas que impedirão o fim do mundo.

Para isso, precisa da ajuda de um motorista de táxi, que encontrou "o ser perfeito", que é indispensável para o processo de salvar a humanidade.

-x-

Interessante mistura de gêneros, feito meio que sem se levar à sério, e por isso mesmo, muito divertido. Ponto para Luc Besson, o inquieto criador.

Produção caríssima, graças aos muitos efeitos especiais, de encher os olhos. O visual do filme foi criado pelo mestre Jean Giraud, o velho, lendário e bom Moebius, que já desenhou a hq Blueberry, entre outros trabalhos clássicos.

A produção não poupou esforços nem no figurino caprichado, desenhado pelo famoso estilista Jean-Paul Gautier.

Na época foi o filme mais caro da França.

Espetacular ambientação das cidades futuristas, com milhares de veículos circulando por pistas aéreas, entre prédios vertiginosos, lembrando muito o planeta-cidade de Coruscant, do universo de Star Wars, ou até mesmo o clássico visual de Blade Runner.

Um elenco estelar bem aproveitado, garante o interesse e a diversão, ainda mais com as várias cenas de ação e perseguição.

Destaque para a beldade Milla Jovovich, no papel do próprio "quinto elemento", a Leeloo (Leeloominaï Lekatariba Lamina-Tchaï Ekbat De Sebat), emprestando suas formas para um ser inquestionavelmente perfeito.

Enfim, é um filme leve, simpático, com um grande visual, bom ritmo e divertido (O Chris Tucker baitola me mata de rir), que gosto muito de rever periodicamente.

Nota 8


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