RESENHA: A REDE SOCIAL

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A REDE SOCIAL - THE SOCIAL NETWORK
SINOPSE:
No Campus de Harvard, a notória universidade americana, Mark Zuckerberg (Jesse Eisengerg), um rapaz genial, porém desajustado socialmente, leva um pé na bunda de sua namorada Erica (Rooney Mara).

Como vingança, em meio a uma bebedeira (sozinho) ele descarrega sua raiva falando mal da pobre garota, e hackeia a rede da faculdade em busca de fotos e informações de todas as garotas, montando um site em que todos podem escolher dentre duas delas qual a mais gata.

Em poucas horas a coisa vira febre, dando sobrecarga no sistema, e obviamente causando ódio nas garotas que ficaram nas posições desfavorecidas.

Apesar do inquérito que deu, devido à invasão e quebra de privacidade, o rapaz se dá bem, devido à notoriedade que ele ganhou, atraindo a atenção de dois estudantes gêmeos de família milionária, que o contrata para ajudar na programação de um site sobre os próprios alunos de Harvard.

O problema é que ele prefere enrolá-los e adaptando a ideia, cria sua própria rede social, com a ajuda de um amigo brasileiro, Eduardo Saverin (Andrew Garfield), que o ajudou com a programação. 

Esse site vira o sucedido facebook, que em pouco tempo, torna nosso hacker o jovem mais rico do mundo, apesar de não resolver seu problema social.

Principalmente por ser inepto com assuntos de administração e dinheiro, termina por perder seu amigo brasileiro Eduardo, influenciado pelo também hacker Sean Parker (Justin Timberlake), famoso por causar a ruína de muitas gravadoras com seu antigo Napster.

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O filme é de uma realização tão impecável, que salta aos olhos. O roteiro é enxutíssimo, amarrando sequências de flash-backs com cenas do presente, mantendo um pique que nos amarra à história.

Muitos torcem o nariz para o filme sem nem conhecê-lo, pois acham que é um filme chato sobre coisas técnicas do mundo da informática, como pirataria, invasões, etc.

Nada mais errado! Como um dos realizadores diz no Making-of, poderia ser sobre a invenção da televisão, ou qualquer outro ambiente, mas o filme é sobre traição de amigos, já que Mark trai Eduardo, que entra com um processo milionário contra o facebook.

Isso não é spam, pois é fato notório, estampado em todas as mídias recentes. Já é história.

Os atores são ótimos, principalmente Jesse Eisenberg, que representa tão bem, que acreditamos ser ele o real Mark Zuckerberg.

Só não entendi a necessidade de gastar dinheiro com efeitos especiais para duplicar o ator Armie Hammer que faz os gêmeos enganados Cameron e Tyler Winklevoss. É tão difícil achar gêmeos atores reais? Nada contra o Armie...

Adoro as cenas de inquérito/julgamento. São muito boas, assim como os momentos em que vemos como é diferente a maneira de pensar e agir de Mark, aparentemente distante de tudo, mas ao mesmo tempo tão ligado.

Também morro de rir ao ver as cenas em que Mark, bem relaxado, anda meio que de pijama, ou tranquilamente de chinelos, até mesmo quando vai pegar mulher... Uma figuraça!


NOTA: 7